quarta-feira, 1 de maio de 2013


SOLIDÃO
  

De repente

Tão de repente

Sente-se falta de gente

E vem a solidão

 

Carregada de saudade

Esvaziada de alegrias

Ressequida de carinho

De barulhos emudecida

 

Esquálida, quase gigante

Chega de vestes escuras

Desânimo pondo no corpo

Tristeza  espalhando no ar

 

Quero matá-la com meu  riso

Expulsá-la com a esperança

Rodear-me de companhias

Cansá-la de tanto falar...

 

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