SAUDADE SOLITÁRIA

SAUDADE SOLITÁRIA

Qual o caminho da saudade,

Onde a trilha para aproximar

A distância?

Saudade pede toque,

Encontro de olhos,

Ternura de mãos.

Senão, fica dormida

No fundo d’alma,

Chama semi- apagada,

Dor muda, calada,

Doença esparramada...

Perdeu seu endereço

Não tem mais remetente

É via sem telepatia!

SORTE

        SORTE

Rezando com o pensamento,

A boca sem movimento,

Pedindo proteção...

Rodando pelas ruas

Com medo da verdade crua,

Buscando orientação.

Quem olha tal postura,

Pensa que há coragem,

Valentia ,mas é covardia

O medo aperta o coração.

Em cada passo, a cada esquina

O medo nos domina...

Adianta estatística,

Alarme da mídia,

Promessa de justiça?

NÃO!, Não há segurança!

Perdeu-se o timão... 

Somos filhos da sorte

Precisamos nos juntar.

É pelo movimento das massas

Que à modificação vamos chegar...

Mudanças na política,

Troca de cabeças,

Cansamos dos partidos

Queremos RENOVAÇÃO!

SORTE

        SORTE

Rezando com o pensamento,

A boca sem movimento,

Pedindo proteção...

Rodando pelas ruas

Com medo da verdade crua,

Buscando orientação.

Quem olha tal postura,

Pensa que há coragem,

Valentia ,mas é covardia

O medo aperta o coração...

Em cada passo, a cada esquina

O medo nos domina...

Adianta estatística,

Alarme da mídia,

Promessa de justiça?

NÃO!, Não há segurança!

Perdeu-se o timão... 

Somos filhos da sorte

Precisamos nos juntar.

É pelo movimento das massas

Que à modificação vamos chegar...

Mudanças na política,

Troca de cabeças,

Cansamos dos partidos

Queremos RENOVAÇÃO!

A NATUREZA

           A NATUREZA

No quintal do mar

A natureza acorda-me

Com o espetáculo esfuziante

De luzes, formas, movimento.

Quando a noite,

Pálida e bocejante,

Começa se deitar,

Vem a manhã,

Vestida de Aurora,

Cheia de gestos,

Pondo-se a dançar.

E eu, pés assentes na areia

Macia e espelhada,

Ante o céu, o sol e o mar,

Que posso, Senhor,

Senão agradecer e rezar?

A natureza rima sua poesia

Com luz, cores e movimento...

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