ARQUEIRO DA DOR
Com que flecha tão certeira
Atinges o âmago da minha dor,
Formando uma corola aberta
,Invadindo todo meu interior
Onde te escondes dor esfolante
Que nem esmoreces com minhas
preces?
Enfraqueces meus sentidos,
A minha face empalideces
E, mesmo assim não desistes de
mim.
Vulcão nunca extinto
Estás sempre a me queimar.
Saudade sem esperança
Vives comigo e comigo morrerás!