sábado, 27 de junho de 2015

TERNURA




TERNURA 


Comovo-me quando o tempo,
Armando-se em  tempestade,
 Investe cinza,lento                 
E carregado          
Rumo ao infinito

Comovo-me quando o sol
Claro e radioso
Ilumina minha casa
Meu quarto,minha cama
Numa dádiva de luz .                                                                                                
Quando olho as árvores
Ora escuras,verde-pesadas
Ora claras e transparentes                                                                           
Em renda elaborada
Irradiando a claridade...

Comove-me
A incógnita do horizonte
Que faz fronteira
Com meu amor.
Não sei em que ponto

Num contato etéreo,
Numa térrea junção
Talvez, apenas,
Num doce mergulho de almas!
                      









sábado, 20 de junho de 2015

ALMA GEMEA



ALMA GÊMEA



Depois que a razão despe
Todas as palavras
Dá vazão a dor, a raiva,
Desentendimentos.
Põe a descoberto
Ressentimentos
Transformando em ferida
Nossas mágoas...
O corpo enfraquece,
E qual um trapo,
Anda à deriva
         Sem destino..
.        
Depois que as lágrimas
Choradas  escondidas,
As noites de insônia,
A esperança morta,
Apenas o nada,
Ainda assim
restar
A saudade encolhida,
A dor ardida,
No fundo d`alma

É a saudade da tua essência
Pois foste a minha
Melhor preferência
Alma gêmea

Que não quero largar...

sábado, 13 de junho de 2015

ADENTREI ÀS CORES



Meus olhos consertei,
Janelas da minha alma,
Ao abri-los extasiada fiquei
Como as cores  eu vi...

Bateu forte o coração
Ante tanta novidade
Acentuou-se a minha emoção
Que beleza e  diversidade...

Preto e branco,quanta profundidade!
O azul, o verde e o vermelho
Que colorido é o mundo,
Onde minha sensibilidade?

Quadros envelhecidos
Que encanto que têm
A luz do abajour
Que claridade contem...

O branco, oh! O branco
Retem mesmo todas as cores
É belo e vibrante
Quisera  atravessa-lo...

O bege que suave
E o vermelho tão intenso
Estou apaixonada
O mundo tem vibração

E, como uma bola rolando
O vento soprando
Perdi meu olhar,
Correu com o vento
Foi ver o horizonte
Não consigo meus olhos fechar...


sábado, 6 de junho de 2015

SÚPLICA

Toda vez  que te vejo
Em compasso de alegria
Meu coração me sufoca
Em tons de sinfonia

Raios de luz colorida
Cheiro de flores
Tato de pele sedutora
E a ternura subindo...

Toda vez  que te afastas
Fico torturas sofrendo
Final de todas as festas
Sem rumo, quase morrendo

Peço nos olhos, na voz, nos sentidos
Volta... fica comigo
Cada momento contigo
Resume –se  toda  minha  vida