sábado, 27 de junho de 2015

TERNURA




TERNURA 


Comovo-me quando o tempo,
Armando-se em  tempestade,
 Investe cinza,lento                 
E carregado          
Rumo ao infinito

Comovo-me quando o sol
Claro e radioso
Ilumina minha casa
Meu quarto,minha cama
Numa dádiva de luz .                                                                                                
Quando olho as árvores
Ora escuras,verde-pesadas
Ora claras e transparentes                                                                           
Em renda elaborada
Irradiando a claridade...

Comove-me
A incógnita do horizonte
Que faz fronteira
Com meu amor.
Não sei em que ponto

Num contato etéreo,
Numa térrea junção
Talvez, apenas,
Num doce mergulho de almas!
                      









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