domingo, 29 de novembro de 2015

SOFRIMENTO



Há uma vertente de dor dentro de nós
Insondável como a noite mais negra
Não geme, dorme imóvel,quieta
Como água parada, pelo barro imobilizada...


Vai se dilatando numa ânsia atroz
Mais se sente mais aumenta e sangrenta
Dilacera o coração e a mente torna inquieta
Dor tristeza, dor angústia, dor cansada...


Porque surges tão lancinante,
Estraçalhante
Por que tão volumosa,
Doida, gigante?


Dor d’ alma sufocante
Por que viestes me atormentar?
Fico imersa, submersa
Imolada em teu altar


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