Meus devaneios, estão de mãos dadas com o absurdo
E o vento pra mostrar que não é mudo
Sibila forte, sacudindo
Veemente a minha janela
Indiferente à essa manifestação
Penso nas intempéries d`alma
Nos desejos insatisfeitos
Nas mágoas da vida
No veneno que o ciúme infiltra
No desastre que o vício traz
Derrotando o corpo
Derrocando o lar
Destruindo a pureza dos filhos
Destroçando o afeto
Desfolhando a vida...
Quero brisa soprando folhas
Ciciando harmonia
Num bailado suave de Amor...
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