domingo, 19 de julho de 2015

Á PABLO NERUDA






Unistes em palavras,
A música e a leveza do ar!
 Cristalizastes  nelas,
A beleza do mar, dos vazios
Do mundo e da alma!

Qual fonte, tão pródiga,
Pôs em teus versos,
Rimas tão sutis
Filigranas ou rochas que
Nos enlevam e cativam?

Quando a inspiração te aflora
Violinos tocam
O sol rasga a névoa do teu mar,
Tão ao alcance de teus olhos e
Canta com as ondas aos teus pés

E a nossa alma sensibilizada

Curva-se e aplaude...

Um comentário: